Estatísticas do VAR no Campeonato Brasileiro 2019

Confira as estatísticas do árbitro de vídeo até a 9ª rodada do Brasileirão

- atualizado
...
Lorenzo
do Compeonato Brasileiro

O jornalista mineiro Alexandre Siqueira, com participação em empresas como a Rádio Itatiaia e o Estado de Minas, vem se notabilizando por se especializar nas estatísticas do VAR desde que tal tecnologia chegou ao Brasil. O árbitro de vídeo é alvo de polêmicas, comemorações, lamentos, etc. São gols validados ou tirados, pênaltis assinalados, cartões distribuídos.

Diante do grande interesse público sobre o assunto, resolvemos trazer as estatísticas do VAR no Brasileirão obtidas por Alexandre, levando em consideração até a 9ª rodada. Vale lembrar que a Série A está paralisada devido à Copa América e que 2019 é o primeiro ano do árbitro de vídeo em solo brasileiro.

Confira as estatísticas do VAR no Campeonato Brasileiro 2019!

Número de intervenções

Com nove rodadas disputadas no torneio nacional até aqui, o árbitro de vídeo foi acionado em 84 ocasiões. Isso equivale a uma média de quase uma intervenção por partida, mais precisamente 0,95. São nove consultas ao vídeo, em média, por rodada. E o VAR chegou com tudo. A rodada inaugural da Série A é, por enquanto, a recordista em número de intervenções da tecnologia – foram 16 consultas. Foram 40 pênaltis marcados, 33 gols validados ou anulados, além de 11 cartões vermelhos distribuídos com a ajuda do vídeo, em 90 partidas.

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Créditos: Twitter/Alexandre Siqueira

Tempo de espera

A principal crítica em torno do árbitro de vídeo no Brasil tem sido a demora em que o juiz e seus assistentes tem tido para tomar uma decisão. E as estatísticas realmente mostram que é algo a se preocupar e melhorar. Para se ter uma ideia, na 9ª rodada, última rodada antes da parada para a Copa América, os jogos ficaram parados por 27 minutos e 20 segundos por conta do VAR. É o recorde até então. O recorde positivo foi na terceira rodada quando houve apenas seis minutos, cravados, de paralisação. Se contarmos por jogo, a média é de 1min31s de parada. Por rodada, são cerca de 15min. Quando somamos todo o tempo de pausa nos 90 jogos já disputados, o número é assustador. São 2h13min35s da bola sem estar em campo devido ao árbitro de vídeo. Aproveite e comente aí: Você é a favor ou contra a tecnologia no futebol?

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Créditos: Twitter/Alexandre Siqueira

Alteração no placar do jogo e em pontos na classificação

O VAR foi responsável por alterar o placar no Brasileirão em 20 vezes, em apenas nove rodadas. Isso se levarmos em consideração os gols validados, além dos pênaltis confirmados pela tecnologia. A 9ª rodada, a mais agitada neste quesito até aqui, contou com seis alterações de placar.

E quando se trata em alteração nos pontos na tabela, ou seja, uma equipe passa a pontuar mais por interferência do vídeo, chegamos ao número de 10 situações assim. Neste aspecto, a 9ª rodada também é campeã, com quatro mudanças.

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Créditos: Twitter/Alexandre Siqueira

Relatório por clubes

O time que mais recebe interferência do VAR no Campeonato Brasileiro, até o momento, é o Atlético Mineiro. São 17 situações de árbitro de vídeo, sendo nove a favor e oito contra. Já o Botafogo é o oposto, sendo o clube que menos se mete em polêmica com a tecnologia. Foram apenas três situações envolvendo o glorioso, sendo um pênalti a favor e outro contra, além de um gol validado ao Fogão.

No quesito pênaltis, o Atlético Mineiro já conseguiu seis pênaltis com o auxílio do vídeo. O Palmeiras, líder do torneio, é o único clube que ainda não conseguiu uma penalidade a seu favor com a ajuda do VAR. O Grêmio é o azarado da vez quando assunto é pênalti contra. Os juízes marcaram quatro pênaltis contra o imortal com o aviso “lá de cima”.

Quando se fala em gol validado pela tecnologia, ninguém se deu melhor que Corinthians e Goiás – com quatro gols aceitos até a 9ª rodada. Em contrapartida, o Fluminense sofreu cinco gols em decorrência do vídeo. Não adiantou tribunal nem tapete nesse caso. Por outro lado, o Flu já teve dois jogadores que atuavam contra o clube que receberam o cartão vermelho com o auxílio do VAR. O São Paulo teve dois jogadores indo mais cedo ao chuveiro por conta da “ajuda externa” que é legal.

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Créditos: Twitter/Alexandre Siqueira

Relatório por árbitros

Ninguém foi tão ajudado pelo árbitro de vídeo quanto o juizão Dewson Freitas. O paraense marcou seis pênaltis com a anuência do VAR, além de ter validado um gol até aqui no Brasileirão. Mesmo número de Flávio Rodrigues de Souza (7 decisões com interferência), da Federação Paulista de Futebol, que assinalou um pênalti, validou cinco tentos e distribuiu um cartão vermelho depois de colocar a mão no ouvido e ir ver o vídeo.

Seis árbitros ainda não utilizaram o VAR neste Campeonato Brasileiro. São eles: Anderson Daronco, Diego Pombo Lopez, Edina Alves Batista, Thiago Duarte Peixoto, Vagner do Nascimento Magalhães e Vinicius Gonçalves Araújo.

E se não existisse VAR?

Para finalizar, olha só como a tabela da Série A estaria diferente – e mais injusta! – se não fosse a existência do árbitro de vídeo. O Goiás, por exemplo, estaria na 16ª posição e não na 6ª. E o Vasco da Gama ainda estaria na zona de rebaixamento...

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Créditos: Twitter/Alexandre Siqueira


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Se quiser estar sempre atualizado sobre os números do VAR, é só seguir no twitter o jornalista Alexandre Siqueira (@ssicca1). Os créditos das imagens e das estatísticas são dele.

E você, torcedor, o que acha do árbitro de vídeo? O que falta para melhorar a tecnologia no Brasil? Deixe sua opinião!

giphy

Por Matheus Alves

TABELA SÉRIE A

P J V
1 Athletico-PR CAP 13 6 4
2 Bahia BAH 13 6 4
3 Flamengo FLA 11 6 3
4 Botafogo BOT 10 6 3

TABELA SÉRIE B

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